Os pais sentem grandes emoções ao
assistirem as realizações de seus filhos. É assim quando eles dão os primeiros
passos, com as perninhas inseguras e trêmulas, quando aprendem a falar as
primeiras palavras confusas, quando começam a andar de bicicleta, quando vão
pela primeira vez à escola.
Os pais ficam inseguros ao admitirem
que os filhos precisam aprender todas as coisas que a vida espera que eles
façam, mesmo sentimento manifestado quando seguram a pequena mãozinha nos
primeiros passos, ou quando deixam os filhos na porta da escola nas primeiras
semanas de aula.
A gente acha que depois que eles
crescem e se tornam adultos as emoções desaparecem, porque, afinal, adulto é
tudo igual e as conquistas são deles e não dos pais.
Ledo engano. Nas últimas semanas
eu tive uma daquelas emoções em relação ao meu filho mais velho, hoje com 45
anos de idade, casado e pai de uma linda menina de quatro anos.
Ele conseguiu, com grande
esforço, deixar de fumar cigarros e já faz quase dois meses que ele não pratica
a estupidez que tantas pessoas praticam contra a própria saúde.
Eu senti como se fosse um papai
bobão que acompanhava os seus primeiros passos, ou quando o via aprender as
coisas simples com andar, falar, ler, andar de bicicleta e ele o fazia
equilibrando-se em apenas uma roda, como os malabaristas. Era esperto, mas
fumava. Eu o via fumar e não podia dar-lhe a mão para que deixasse o vicio, já
que ele está bem grande e eu não queria ser chato. Depois de tantas alegrias
vivi mais esta e resolvi compartilhar com vocês. Obrigado Duda, muito obrigado
por mais esta alegria. Um beijão.
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