domingo, 27 de julho de 2014

NÃO BASTA SER PAI, TEM QUE PARTICIPAR

Os pais sentem grandes emoções ao assistirem as realizações de seus filhos. É assim quando eles dão os primeiros passos, com as perninhas inseguras e trêmulas, quando aprendem a falar as primeiras palavras confusas, quando começam a andar de bicicleta, quando vão pela primeira vez à escola.
Os pais ficam inseguros ao admitirem que os filhos precisam aprender todas as coisas que a vida espera que eles façam, mesmo sentimento manifestado quando seguram a pequena mãozinha nos primeiros passos, ou quando deixam os filhos na porta da escola nas primeiras semanas de aula.
A gente acha que depois que eles crescem e se tornam adultos as emoções desaparecem, porque, afinal, adulto é tudo igual e as conquistas são deles e não dos pais.
Ledo engano. Nas últimas semanas eu tive uma daquelas emoções em relação ao meu filho mais velho, hoje com 45 anos de idade, casado e pai de uma linda menina de quatro anos.
Ele conseguiu, com grande esforço, deixar de fumar cigarros e já faz quase dois meses que ele não pratica a estupidez que tantas pessoas praticam contra a própria saúde.

Eu senti como se fosse um papai bobão que acompanhava os seus primeiros passos, ou quando o via aprender as coisas simples com andar, falar, ler, andar de bicicleta e ele o fazia equilibrando-se em apenas uma roda, como os malabaristas. Era esperto, mas fumava. Eu o via fumar e não podia dar-lhe a mão para que deixasse o vicio, já que ele está bem grande e eu não queria ser chato. Depois de tantas alegrias vivi mais esta e resolvi compartilhar com vocês. Obrigado Duda, muito obrigado por mais esta  alegria. Um beijão.

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