domingo, 14 de setembro de 2014

HÁ QUE SE ACREDITAR

Quando entrei na disputa para deputado estadual, eu não tinha nenhuma esperança de que a minha candidatura pudesse assumir grandes proporções, tendo em vista que candidatos movidos por idealismos e convicções sérias, não teriam grandes espaços na política. Ledo engano, o meu, e estou vendo algo impressionante. O eleitor não é mais aquele de 2004 ou 2008 quando fui candidato a vereador. O eleitor é atualmente muito mais adulto e reflexivo. Poucos foram os que pediram dinheiro para votar, quando nas eleições anteriores isso era comum. O cidadão brasileiro já é um eleitor de melhor qualidade. Eu entrei na disputa, sem esperanças de ser eleito, mas com o desejo de participar dos debates, de discutir os grandes problemas sociais e de medir a nossa “pressão”. Fizemos uma avaliação do desempenho da nossa campanha e conseguimos ver que temos chances reais de eleição porque há uma grande rebelião silenciosa de eleitores insatisfeitos com a atual política brasileira. Há muitas pessoas que nos procuram, como a Claudia, ontem perto do Itau, o morador do Tinga que nos permitiu colocar uma placa em sua parede, coisa que nunca autorizou antes, ou a pessoal do Califórnia II que está fazendo festa com a nossa possibilidade de chegarmos limpamente ao poder. Eu falo e repito que não há necessidade de se fazer críticas aos concorrentes, porque os defeitos dos outros não viram virtudes nossas quando os criticamos. Tenho respeitado todos os candidatos e pedido o voto de forma elegante e sincera. Pessoas simples ou não, parecem comemorar a nossa candidatura como se fosse delas. Se eu não for eleito, mas receber boa votação já estarei feliz de saber que ofereci o meu nome para que as pessoas não digam que não tinham alternativa. Sou uma opção e essa coragem de enfrentar o capital eleitoral de alto custo, faz de mim uma opção tranquila e simples. Eleição não pode ser um espetáculo de gastos e devaneios e precisa ser um simples exercício de cidadania. Alguém disse que se eu anão gastasse dinheiro eu não receberia votos. Errou quem falou isso, porque o Tiririca teve 5.300 votos em Caraguá, não pagou cabo eleitoral e nem comprou votos. Isso quer dizer que o voto dos indignados, pode estar a serviço das mudanças. Estamos contentes com o resultado que vamos obter nas urnas. E se você quiser nos ajudar a mostrar que política pode ser coisa limpa, confie-nos o seu voto e vamos conferir o resultado lá na frente. Eu vou criar a CCC- Central de Combate à Corrupção e ajudar a colocar alguns bandidos da política na cadeia. Eu odeio corrupto e afirmo uma vez mais que todo o agente público seja político ou administrativo que recebe propina ou contribui com a corrupção fechando os olhos diante dos abusos é tão bandido quanto qualquer ladrão de rua. Vamos combatê-los. Quero ajudar a organizar os sindicatos dos servidores para que sejam instituições que de fato os representem, porque o servidor público concursado precisa ser valorizado e respeitado, para voltar a ser a grande estrutura do estado. Chega de terceirizações. A luta está chegando ao fim e as adesões de última hora muito poderá contribuir com a mudança que se faz urgente.

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