sábado, 28 de fevereiro de 2015

REFORMA DA LEI ELEITORAL

Está sendo elaborada a proposta de reforma eleitoral  que deverá tramitar na câmara federal nos próximos dias, é uma mexida que chama a atenção porque acaba com as coligações em eleições proporcionais, que são as que elegem deputados e vereadores. Atualmente vários partidos podem coligar-se para formar uma unica chapa de candidatos e serão eleitos os mais votados da coligação não importando o partido ao qual esteja filiado cada candidato, desde que seja um partido da coligação. Neste caso existe o tal do quociente eleitoral que muita gente boa chama de coeficiente, que complica uma conta que divide o número de votos da coligação pelo número de cadeiras e acaba elegendo candidato com poucos votos deixando de fora outros que tenham sido bem votados. 
Toda essa matemática será esquecida se for aprovado o fim das coligações proporcionais e os mais votados serão eleitos independentemente do partido. 
Assim, um candidato de um partido nanico que tenha boa votação não vai precisar do tal quociente eleitoral para ser eleito e será eleito simplesmente com os seus próprios votos.
De um lado é bom porque evita que candidato mal votado se eleja, mas do outro acaba beneficiando os vereadores que estão no poder fazendo favores com o chapéu alheio que sempre conseguem muitos votos por conta, das vagas em hospitais, cadeiras de roda, remédio da farmácia pública, emprego em empresas ligadas ao sistema. Essa desigualdade na disputa de cargos públicos vai continuar acontecendo.

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